domingo, 13 de dezembro de 2009

Avaliação : conflito da nossa realidade

Passando um dia destes pela secretaria ouvi o absurdo que estavam tentando fazer a respeito da transferência de um aluno.
O mesmo pediu vaga em um outro estabelecimento de ensino e recebeu, porém ao ver que na papelada burocrática não constavam as avaliações dos trimestres anteriores e que estas seriam enviadas dias depois ,ligaram para a nossa escola e colocaram para a coordenadora que só poderiam concretizar a matrícula se suas notas fossem “azuis”,ou seja,estivessem dentro da média desta futura nova escola ao qual ele iria frequentar.
O aluno havia apresentado o boletim com o resultado dos trimestres anteriores mas como a avaliação de lá parece ser diferente da de cá,formou-se um grande problema que ao meu ver só teria um prejudicado.
Dentro de um contexto geral da escola que trabalho é claro que ainda cometemos falhas, parei então para refletir sobre o que lemos e aprendemos e o quanto a questão sobre a avaliação tem mudado.
Vejo aí duas formas de avaliação: uma voltada para o resultado (quantitativo) e outra se direcionando para a busca do conhecimento crescente (qualitativo). Através destes dois conflitos podemos observar como está sendo desenvolvida a prática pedagógica ,a relação entre o ensino e a aprendizagem bem como o processo democrático que é a base da educação e que sustentam as duas escolas.
Não importa a escola que o aluno vai, os novos professores deverão desenvolver metodologias para conhecer suas habilidades e bagagem cognitiva. A avaliação não pode vista como um elemento estranho do processo de aprendizagem,o conhecimento é crescente e não deve direcionar ao fracasso escolar.

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