Ensinando a pescar

Tivemos mais um momento de formação no Ambiente Informatizado da escola,na pauta do dia falamos sobre Blog e e-mail .
Mostrei o Blog criado para a escola e como chegar até ele
http://www.conexaogodoy.blogspot.com
As colegas de PEAD Eliane,Luciana e Rejane contribuiram com suas experiências e ajudaram as colegas durante a formação. Mostramos nossos blogs,falei da política de postagem ,quem são os administradores,como enviar postagem e a importância da colaboração na "alimentação " do mesmo como ferramenta de comunicação,cooperação e divulgação das atividades desenvolvidas na escola.
As postagens no blog da escola serão administradas pela equipe diretiva e pelas professoras responsáveis pelo AI,devendo ser enviadas para o endereço :
ambientegodoy.alvorada.aisj@blogger.com
Entramos nos e-mails e fizemos troca de mensagens, os colegas estavam bem entusiasmados , fizeram muitas perguntas sobre o funcionamento dos mesmos e configurações.
Estamos incentivando todos os funcionários e professores na utilização desta ferramenta de comunicação. Muitos ainda têm falta de habilidade e medo de mexer no computador ,diferente dos alunos que mesmo sem saber ficam "futricando".
Já temos o peixe,estamos ensinando a pescar,desta forma nosso objetivo é fazer com que todos tenham habilidade suficiente para comunicar-se,realizar suas consultas e atividades sem que haja necessariamente um professor “especializado” para conduzi-los, pois o ambiente informatizado da escola é um espaço de todos onde a cooperação e interação são algumas das metas.

"Somos responsáveis por aqueles que cativamos...e trabalhamos!"

Encontrei este vídeo e penso ter nele muitas atitudes que podem ser comparadas com a realidade de nosso trabalho e em nossas escolas.
“O problema não é meu !” De quem será então? Ficamos angustiados com atitudes e problemas que surgem , procuramos ajuda, informamos e muitas vezes não vemos soluções. Em outras situações somos criticados, boicotados, acusados... por disputa de liderança ou simplesmente para mascarar a verdadeira realidade.
Os problemas com os alunos passam de um para o outro: a escola diz que a culpa é dos pais, os pais acusam o governo e o governo joga novamente para os professores. Assim como o problema do incêndio no vídeo,temos alunos com problemas e portadores de necessidades especiais necessitando de atendimento e acompanhamento (que quando tem é muito precário),sendo jogados de lá pra cá tentando ser incluídos na exclusão.
As desculpas para um trabalho diferente e inovador também caem neste jogo de desculpas : “já estou me aposentando”, “não sei mexer no computador”, “a professora responsável não estava ou não me ajudou”, “tenho medo de estragar os computadores”, “esqueci do horário”...
Ouvi ao iniciar o semestre a seguinte frase da professora Bea sobre meu estágio no AI : “...já sentiu o peso da responsabilidade?”
A partir do momento em que fazemos parte da vida de uma pessoa (virtual ou pessoalmente) em qualquer tipo de grupo social,despertamos sentimentos,sendo recíproca e automaticamente responsáveis por eles.
Responsabilidade implica nas atitudes tomadas e nas construções de relações nos ambientes dos quais fazemos parte.Devemos pois ser cuidadosos com quem está ao nosso redor,não pensar em nós mesmos achando que o mundo gira em volta de nossos umbigos pois o trabalho cooperativo(principalmente falando na escola) exige respeito,colaboração e afetividade.
O professor de hoje poderá estar na equipe diretiva amanhã, nosso aluno poderá ser o professor de nossos filhos ou o geriatra do futuro...
Esse mundo não pára,de quem é o problema então?!
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupery)

Você tem saboreado muitos queijos?

Este vídeo foi apresentado na palestra sobre tecnologia e me fez refletir sobre as mudanças que estão ocorrendo na minha vida pessoal e profissional desde que fui aprovada no vestibular PEAD/UFRGS,e agora mais especificamente, nas mudanças e ajustes do estágio que estou realizando.
Iniciando o estágio tinha uma visão do geral em termos tecnológicos visto que nossa formação é à distância e por estar trabalhando dentro do ambiente informatizado da escola.
Como estagiária neste espaço que é inovador para todos estava cheia de expectativas e planos, percebi a grande dificuldade e responsabilidade que teria pela frente,sendo alertada também pelas professoras. Sou uma pessoa de personalidade forte e gosto de desafios, parti logo para um planejamento que poderia dar certo ou não, fui orientada,desafiada,questionada e provocada muitas vezes fazendo – me buscar novos planos : A,B,C,D...Z se fosse preciso.
No momento em que estava assistindo ao vídeo passava pela minha cabeça toda esta etapa que estava desenvolvendo e me senti fortalecida por estar na direção certa embora as coisas não estivessem saindo como eu pensava.
O que aprendi junto com o vídeo é que precisamos buscar novas direções,mudar,abandonar velhos hábitos,sair do conforto para alcançar o sucesso profissional e pessoal.
O medo do desconhecido, a comodidade são os labirintos que devemos explorar e o conhecimento adquirido é o queijo que vamos saborear independente do seu tamanho. Muitas vezes não seremos reconhecidos ou compreendidos mas se fizermos nosso trabalho buscando o melhor para nós e para o outro com certeza as recompensas chegarão.
Todos temos condições e um talento especial para buscar metas e traçar planos visando um queijo diferente mais à frente se nos basearmos no conhecimento prévio,adaptação e mudança. Para isso é necessária formação, cooperação, interação, ampliar horizontes, fazer, refazer...refletir sobre nossas ações.
Encerro esta postagem com uma frase de Charles Chaplin ,representando todas estas mudanças e a conquista da tecnologia como suporte pedagógico nas escolas:

“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível”.

Seminário de Educação 2: tecnologia

Criei uma espectativa muito grande para meu segundo dia de seminário pois se teratava de um assunto que está no meu dia a dia,devido ao estágio e toda a formação do PEAD.
Não sei o que esperava na verdade,talvez alguma fórmula mágica para os problemas que não estou conseguindo resolver...
A princípio a palestrante mostrou charges e uma linha do tempo sobre as tecnologias que me fez lembrar do questionamento feito pela professora Iris quanto ao meu slide sobre a evolução tecnológica em http://jaqueaferreira.blogspot.com/2010/04/evolucao-tecnologica.html O que isso acrescentaria nas nossas aprendizagens?
Me coloquei neste momento no lugar de meus alunos e ao mesmo tempo no lugar da palestrante,as intenções às vezes não ficam claras e observando as pessoas na sala percebi os motivos do questionamento e comentário feito pela professora.
A expectativa das pessoas e o que a palestrante estava passando criou um clima de desinteresse percebido pela mesma,causando-lhe um desconforto,assim como me senti.
Na verdade as intenções são boas apesar de não serem percebidas no instante,assim como um amargo remédio que trará resultado mais tarde.
Por que não iniciar então a palestra com a história da tecnologia? Penso que muitos dentro daquela sala adquiriram novos conhecimentos,até mesmo eu. Vendo e revendo nossos conceitos descobrimos detalhes que passam despercebidos.
Durante a palestra tivemos sugestões de sites e atividades úteis para os trabalhos pedagógicos,continuamos aprendendo e reaprendendo,precisamos aproveitar todo tipo de informação para melhorar o trabalho docente e não ficar pensando que estamos na hora errada no luigar errado.

Semana da Educação 1:dificuldades de aprendizagem

A palestra sobre dificuldades de aprendizagem foi bem proveitosa com exemplos da vivência e sugestões práticas o palestrante conseguiu segurar a atenção e participação dos presentes.
Na pauta foi falado sobre dislexia,dislalia e alguns transtornos psicológicos que as crianças sofrem devido ao abandono social e abuso sexual que são causas também de dificuldade de aprendizagem.
Este tema é muito abrangente e com um olhar atento podemos perceber na escrita,leitura ou na não escrita e leitura que há algo acontecendo com a criança,seja patológico ou psicológico.
Uma das falas que achei importante foi a negação da criança a aprender a ler e escrever causada por algum trauma que possa estar vivenciando(a separação dos pais,brigas,assédio,disputas pela tutela,etc),pois é através da leitura e escrita que ocorre a interpretação de si e do meio que a cerca. Em alguns casos a criança não apresenta dificuldade de aprendizagem e sim uma negação em aprender a ler e escrever pois neste ato se revelará o seu mundo.
A atenção dobrada e o olhar investigativo nas produções dos alunos muitas vezes mostram que buscamos "patologias e teorias" para simples evidências.
De fato sempre temos algo a aprender diante do que já sabemos.