domingo, 13 de dezembro de 2009

Avaliação : conflito da nossa realidade

Passando um dia destes pela secretaria ouvi o absurdo que estavam tentando fazer a respeito da transferência de um aluno.
O mesmo pediu vaga em um outro estabelecimento de ensino e recebeu, porém ao ver que na papelada burocrática não constavam as avaliações dos trimestres anteriores e que estas seriam enviadas dias depois ,ligaram para a nossa escola e colocaram para a coordenadora que só poderiam concretizar a matrícula se suas notas fossem “azuis”,ou seja,estivessem dentro da média desta futura nova escola ao qual ele iria frequentar.
O aluno havia apresentado o boletim com o resultado dos trimestres anteriores mas como a avaliação de lá parece ser diferente da de cá,formou-se um grande problema que ao meu ver só teria um prejudicado.
Dentro de um contexto geral da escola que trabalho é claro que ainda cometemos falhas, parei então para refletir sobre o que lemos e aprendemos e o quanto a questão sobre a avaliação tem mudado.
Vejo aí duas formas de avaliação: uma voltada para o resultado (quantitativo) e outra se direcionando para a busca do conhecimento crescente (qualitativo). Através destes dois conflitos podemos observar como está sendo desenvolvida a prática pedagógica ,a relação entre o ensino e a aprendizagem bem como o processo democrático que é a base da educação e que sustentam as duas escolas.
Não importa a escola que o aluno vai, os novos professores deverão desenvolver metodologias para conhecer suas habilidades e bagagem cognitiva. A avaliação não pode vista como um elemento estranho do processo de aprendizagem,o conhecimento é crescente e não deve direcionar ao fracasso escolar.

Educação de Jovens e Adultos

No dia 02 de dezembro ocorreu a presencial com a interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos no Brasil,onde fizemos a apresentação dos pôsteres encerrando os trabalhos da mesma.
Podemos apresentar a nossa realidade como sujeitos de conhecimentos, aprendizagens e reflexões que são características da produção de nossa ação junto à educação.
O diálogo teórico-prático e intercultural sobre o vivido trouxeram muita emoção,conversas, elementos e trocas para compor a história da educação e do EJA.
Na opinião dos professores do EJA que colaboraram para a construção do trabalho de nosso grupo, essa modalidade de educação continua em um plano utópico apesar de os educadores e seus discursos serem embasados teoricamente. Nas palavras do Professor Helvécio, isso é muito bom pois utopia é um sonho e os sonhos são ideologias que poderemos ou queremos alcançar.
Por falar em Professor Helvécio, não poderia deixar de registrar aqui minha admiração pelo modo respeitoso e digno com que avaliou os trabalhos. Suas intervenções eram objetivas compartilhando experiências com muita humildade,carisma e uma amorosidade que me lembraram as leituras de Paulo Freire.As citações abaixo evidenciam meu pensamento e referem-se às leituras:
“O diálogo é este encontro dos homens, mediatizados pelo mundo,para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu. Não há diálogo, porém, se não há um profundo amor ao mundo e aos homens. Não é possível a pronúncia do mundo, que é um ato de criação e recriação, se não há amor que a infunda”.
A humildade é compatível ao diálogo, as contribuições dos outros criam e recriam novos saberes favorecendo um clima de confiança entre os sujeitos na leitura do mundo que os cerca.
Referência:
FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In: Pedagogia do Oprimido. 40ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.89

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Desafios da Comunicação



A comunicação é o ato de se expressar seja através de escrita,visual ou gestual. De acordo com as leituras realizadas a construção do conhecimento entre adultos e crianças em fase de alfabetização são bem parecidos necessitando um domínio dos códigos captados que tenham significado em suas relações com o mundo.


A curiosidade e o desejo em saber o que está sendo escrito,falado ou gesticulado mobiliza o conhecimento,por isso a importância de se trabalhar com diferentes estratégias e atividades desafiadoras para a construção de aprendizagens,cada um trás uma forma de se organizar e operar cognitivamente recorrendo a diversos modos de lidar com seu conhecimento.


Na interdisciplina de LIBRAS temos um bom exemplo do que seria esta alfabetização e suas estratégias ,visto que a grande maioria não é alfabetizada na lingua de sinais,a comunicação se faz na troca de informações,no contato e a realização de atividades onde não há erros e sim falta de conhecimento.


Partindo de nossos conhecimentos sinalizamos e nos comunicamos do jeito que achamos que pode ser refletindo sobre a prática até chegar ,cada um no seu ritmo,a uma comunicação competente.

Que saudade do Gabriel !

Neste semestre a presencial mais esperada para mim foi a interdisciplina de LIBRAS (Lingua Brasileira de Sinais) com a Professora Carolina,que é uma simpatia de pessoa e fala muito! Com a ajuda de uma intérprete tivemos uma noite muito agradável,descontraída e cheia de informações.
Receber o primeiro e-mail da professora Carolina me deu mais motivação para realizar a atividade de interpretação do diálogo entre três pessoas que falavam em LIBRAS.
Os desafios enfrentados por ela para chegar até aqui foram muitos com certeza, nota -se quase uma perfeição em sua escrita, imagino que a angústia em se comunicar tenha sido igual ou até mesmo pior a que senti tentando interpretar o diálogo.
Me recordei então de meu aluno Gabriel,deficiente auditivo e um encanto de criança, que fez parte da minha história docente e que muito pouco ou nada pude fazer por ele. Desde essa época tive vontade de realizar uma formação para atender alunos especiais mas não pude,agora estou tendo um pequeno gostinho do que seria esse trabalho e das grandes possibilidades existentes.
A diferença incomoda por causa das limitações que são impostas, é tempo de pensar e realizar a inclusão pois quando surge um caso na escola não há tempo de se aprender como lidar,é muito complexo e a criança acaba saindo da escola assim como aconteceu com o Gabriel.

domingo, 18 de outubro de 2009

Era uma vez...




Sempre compramos livrinhos e DVDs dos clássicos contos infantis para o Victor,meu marido é um ótimo contador de histórias muito criativo nos efeitos sonoros,caras e bocas. Desde cedo temos incentivado nosso filho na criação de histórias,comunicação e ludicidade,depois de nos ouvir também repetia nossas histórias com muita graça. Deuns tempos pra cá estávamos preocupados com o conteúdo de seus contos pois havia uma mistura de fatos e locais bem como algumas "mentirinhas".Será que depois de tanto cuidado em lhe passar boas atitudes ele iria virar um "mentirosinho"? Algumas vezes até falamos que ele não estava contando direito a historinha pois ele inventava cenas que sabíamos que não havia acontecido. Felizmente iniciou o semestre e aprendi a tempo que nesta fase que ele está é normal acontecer esta mistura de contos de fada com fatos de sua realidade,faz parte de seu desenvolvimento cognitivo . Pude perceber através das leituras que também um adulto em fase de alfabetização, carrega em suas histórias fatos de seu cotidiano e das pessoas que contaram histórias a ela e/ ou faz uma mistura de vários contos. Dois fatos se destacam a partir destas aprendizagens, ao utilizar ficção e realidade a criança está aprendendo a lidar com as situações de seu cotidiano e neste seu experimentar e criar mistura o que está sendo mais forte em sua realidade . Não devemos tirar conclusões precipitadas sobre as narrativas das crianças mas é sempre importante conhecer os fatos e personagens de seu cotidiano, embarcar nesta aventura e estar atento aos detalhes é essencial .

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ECA na Escola

Estou participando de uma formação à distância para professores do ensino fundamental baseado no Estatuto da Criança e do Adolscente(ECA) que teve início no dia 9 de setembro e termina em 9 de dezembro,com direito a certificado de participação e conclusão expedido pela FIA (Fundação Instituto de Administração) e USP (Universidade de São Paulo). São seis módulos com vídeo aula,leituras, chat, fóruns e atividades interativas que conhecemos graças ao PEAD e tem por objetivo capacitar professores para transmitir para a comunidade escolar, principalmente aos alunos que são o futuro de nossa sociedade,clareza de seus direitos. A lei 11525 de 25 de setembro de 2007, inclui a abordagem de conteúdos referentes aos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo de ensino fundamental. Trata-se de conteúdos e metodologias que já estão sendo vistas mas que são de importância ímpar para a formação dos nossos futuros cidadãos. Vamos aprender mais sobre nossa cidadania e a cidadania das crianças como sujeito de sua história e de sua pedagogia no contexto em que está inserida. Os princípios do direitos humanos devem ser incorporados na sua vivência familiar e comunitária conscientes de seus direitos e dos direitos dos outros.

O PEAD não é "RedBull" mas está me dando aassssaaaaaassss !

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Comunicação é tudo !

Falar em linguagem e escrita é como entrar em um túnel do tempo viajando desde os primórdios da civilização , passando pela educação religiosa até chegar na era tecnológica. O homem sempre procurou meios de se expressar e comunicar:através da música e dança, desenhando,esculpindo,criando sinais,etc. Mas como explicar a diversidade de linguas existentes e os avanços de linguagem e escrita que foram desenvolvidos? Para tentar explicar poderíamos pegar como ponto de partida a Bíblia,que nos fala da "Torre de Babel":

"Segundo narrativa contido no Livro do Gênesis (Bíblia), a Torre de Babel começou a ser construída numa época em que "o mundo inteiro falava a mesma língua, com as mesmas palavras" (Gn 11,1), e era parte integrante do projeto de construção de uma cidade, que foi abandonado porque o Deus Bíblico (Yahueh) não apreciou o projeto dos homens e confundiu-lhes a língua. A história dessa torre pretende explicar, alegoricamente, a origem das muitas línguas faladas no mundo". http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Babel

De lá pra cá a educação vem ajudando o homem a sobreviver ,as habilidades e conhecimentos adquiridos foram transmitidos pelos adultos aos jovens de várias formas,algumas vezes oral e espontâneamente ,como ainda ouvimos falar que existe em alguns países . No filme que assistimos "Entre os muros da escola” (produção francesa, dirigida por Laurent Cantet e vencedor Palma de Ouro, Cannes, 2008) uma aluna questiona sobre o porque aprender a conjugação de verbos no tempo e pessoa gramatical que não são mais utilizados,da mesma forma podemos questionar porque os jovens atuais utilizam-se de linguagens virtuais até mais difíceis do que as gramaticalmente aceitas . A linguagem e a escrita dependem também da cultura local,não escrevemos e falamos sempre no mesmo estilo depende do como ,quando e pra quem vamos nos comunicar. Toda essa complexidade faz parte de uma articulação de estratégias que evidenciam uma prática pedagógica direcionada a inclusiva.

De volta aos velhos hábitos !

Depois de nos dar um sustinho ela (gripe A) resolveu partir, foi aterrorizar em outra freguesia. Felizmente tudo acabou bem, naquele mesmo dia veio o medicamento para meu filho ,mas o medo de não conseguir ou faltar por um período muito prolongado é terrível pois a doença evolui muito rápido principalmente para o grupo de risco(que tem doenças respiratórias crônicas).Eu e o filhote conseguimos nos fortalecer e estamos prontos pra voltar a rotina de sempre.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Uhuuu,eu tomei TAMIFLU !!


Pois é,meus amigos!Eu tomei o disputadíssimo"TAMIFLU",o gosto é de remédio mesmo mas a eficácia é maravilhosa,porém não sei em que área ele atua se no psicológico ou físico já que só de se conseguir a caixinha é uma vitória . Estava eu bem faceira e serelepe curtindo minhas férias e fazendo planos nos dias que se esticariam quando um calafrio me passa desde o garrão até o cangote. Os sintomas são de uma gripe muito forte multiplicada por dez,parece que nos colocam num liquidificador na velocidade cinco,depois passam por um rolo compressor e depois nos cortam formando um grande quebra-cabeça. Ela evolui muito rápido e ataca os pulmões desencadeando a pneumonia. Brincadeiras à parte,estou em isolamento domiciliar por sete dias com diagnóstico da gripe suína ou influenza A (H¹N¹),como pertenço ao grupo de maior risco recebi o medicamento após mais de dez horas de espera no hospital . Neste instante recebi a notícia de que meu filho também contraiu o vírus e me bateu um desespero enorme pois não há o medicamento para ele no momento,tenho que entrar em contato com o hospital para ver se consigo. É desesperador!!

Passeio de Férias



Aproveitando uma trégua do frio, em um domingo ensolarado, fomos visitar as obras da França que estão no Margs.
Agora com um pouco mais de experiência e um novo olhar sobre as telas ,graças às aprendizagens da interdisciplina de artes , fiquei encantada com os trabalhos. Meu preferido é Renoir "Rosa e Azul",as meninas pareciam que a qualquer momento sairiam do quadro a nos acompanhar.
Os detalhes são perfeitos,desde as texturas,roupas,cores e até mesmo nas expressões de nobreza como se tivessem pousando para nós.
Mais interessante foi a visão do Victor sobre as telas,tinha desde chapéu de bruxa até baratas,fazendo a alegria dos que ouviram suas interpretações. Gostou muito também dos azulejos com carinha e as escadarias.
Como é lindo nosso museu,passar pelos espaços me deixa maravilhada pensando em quanta história ele deve guardar,chego às vezes a sentir uns calafrios sentindo a energia da ancestralidade. É como se em algum instante vou dar de cara com um soldado,modelo dos quadros,pintor ou até perceber uma linda história de amor que ali se passou. Sinistro né !
Para quem ainda não foi fica aqui uma ótima dica.Ter acesso a obras de artistas renomados como Renoir,Cézane, e Monet bem como conhecer um pouco mais sobre artistas brasileiros como Portinari,Almeida Junior,Iberê Camargo, Lasar Segall e Guignard que viveram na frança e foram influenciados pelo realismo em seus trabalhos é uma oportunidade única.
Este evento é um privilégio para nós gaúchos,a entrada é um quilo de alimento não - perecível ou um agasalho.

Workshop portfólio 2009 / 1



Olá,Professores,Tores e Colegas !!! Para quem quer matar a curiosidade sobre a caracterização de etnia negra no workshop / portfólio 2009/1,aqui está minha apresentação. Gostaria de ressaltar que se trata de uma homenagem às aprendizagens e reflexões que a interdisciplina de ETNIAS nos trouxe, ministrada tão honrosamente pela Professora Marilene Paré. É pena,como disse a colega e comadre Rejane,que não possamos colocar TUDO o que foi dito e que esclareceria ainda melhor o trabalho porém ,como disse antes, trata-se de uma mostra de respeito e consideração que trouxe a mudança de pensar sobre o outro se colocando no lugar do outro . E como diz a nossa queridíssima professora...Axé ! Este vídeo foi produzido para apresentação no WORKSHOP de avaliação final PEAD/UFRGS -VI Semestre.

sábado, 4 de julho de 2009

Rumo à escola sem muros

Baseando -se numa educação tradicional muitos professores não têm noção do conhecimento de seus alunos,das características de sua personalidade e da construção da mesma.
No filme "Entre os muros da escola” (produção francesa, dirigida por Laurent Cantet e vencedor Palma de Ouro, Cannes, 2008) temos um bom exemplo.
Uma aluna é chamada de "vagabunda" pelo professor por sua conduta inadequada no conselho de classe.Mesmo ele explicando que não interpretava a palavra em seu sentido depreciativo e imoral criou um verdadeiro caos em sala de aula que resultou na expulsão de um aluno .
Ao finalizar o ano letivo o professor faz um levantamento das aprendizagens dos alunos naquele período e pergunta para esta mesma aluna o que aprendeu , ela responde:
_Nada!
Além dessa resposta que deixa o professor em choque ainda diz que seus livros não prestam. O professor então pergunta a ela :
_Que livros tem lido?
_ "A República ,de Platão" .( dá uma pequena mostra dos questionamentos de Sócrates,deixando o professor em xeque-mate).
Concluindo ainda diz:
_Este não é um livro de vagabunda !
Penso que precisamos questionar e conhecer melhor os alunos que temos e considerá-los parte de toda a aprendizagem pois não sabemos sobre sua educação. Diga-se sobre educação os conhecimentos estabelecidos em sua primeira infância desde o berço familiar e com os grupos sociais a que pertence,incluindo a escola.
Temos alunos cheios de informações e de famílias diferenciadas que os incentivam a leituras e procura de novos conhecimentos,assim como na história narrada do filme onde a irmã da menina que estava se formando em direito lhe dava acesso a novos horizontes.

Grupo de estudo sobre Piaget


"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)
Nosso grupo de estudo é formado por alunos que querem entender melhor o trabalho de Jean Piaget.Nos reunimos na UFRGS a cada quize dias juntamente com a professora Luciane Corte Real , discutimos e trocamos idéias sobre textos deste mestre da educação bem como tiramos dúvidas e compartilhamos experiências.
Na frase acima acredito estar a nossa meta,fazer coisas novas e formar cidadãos críticos capazes de interagir com o mundo ,para isso temos que saber como se forma o conhecimento e o desenvolvimento cognitivo da criança ,seus estádios de desenvolvimento e seu olhar sobre a realidade.
Faz parte da aprendizagem a busca de uma interação (ação ) sobre o que estamos conhecendo. Tudo é construído e reconstruído em cada estádio , a assimilação necessita de uma acomodação e é para isso que servem os desafios e reflexões.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Entre nossos muros também !



Para realizar o trabalho de conclusão do semestre assistimos ao filme "Entre os muros da escola” (produção francesa, dirigida por Laurent Cantet e vencedor Palma de Ouro, Cannes, 2008).
Nele vimos cenas do cotidiano escolar de uma escola : trabalho dos professores ,a turma ,a equipe diretiva ,conselho escolar,atividades e atitudes onde ora me colocava como professora e em outra como aluna.
Apesar de ser um filme francês tem muito a ver com a nossa realidade: as diferenças de etnias e culturas,o descaso, os problemas didáticos, as reuniões e suas pautas,a falta de limites e também a discriminação.
Tinha uma aluna que era a pedra no sapato do professor,desde o início deixava até eu que estava assistindo muito angustiada com tantos argumentos e questionamentos. Ficava pensando que a qualquer momento o docente sairia fora de seu limite , dito e feito !
Depois de uma longa discussão por ela ter se comportado de modo inadequado no conselho de classe e por contar para os alunos o que tinha se passado ,o professor disse que na ocasião ela parecia uma vagabunda. A menina se ofendeu,outros se ofenderam ,se defenderam e a confusão estava formada resultando em uma expulsão.
Fato parecido ocorreu com minha turma no terceiro ano de magistério numa escola particular. Como a entidade educacional era extremamente de princípios católicos,tinhamos missa quase toda a semana para todos os alunos,o diretor e padre colocava as suas pupilas (as alunas de magistério) para atrás do altar e dos convidados para que de lá dirigissem a liturgia e formassem o coral,já que professoras seriam teriam que saber tudo sobre uma missa.
Bem sabemos como é um grupo de mulheres juntas e aquele zum zum zum... O padre foi ficando vermelho,roxo,azul,verde e lascou um baita puxão de orelhas e lá pelo meio disse:
"...essas vagabundas..."
Pronto! A confusão se formou por semanas e ele teve que se explicar muito.
Lembrei deste fato pois sei que naquele momento e como no filme o vocábulo não queria dizer exatamente o que significava mas mesmo assim ofendeu e deu pano pra manga.
Já ouvi muitos colegas perderem a noção dentro da sala de aula,assim como muitos alunos também,porém cabe ressaltar que isso acontece em todos os tipos de instituições sejam elas particulares ou do governo.
Independente de qualquer problema tanto alunos como professores devem manter o respeito para que se consiga refletir dentro de um ambiente democrático e de aprendizagem mútua.

Fonte das Imagens :

http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=1T4GGLJ_pt-BR&um=1&q=muros+de+escolas&sa=N&start=40&ndsp=20

terça-feira, 16 de junho de 2009

Filosofando com Kant e Adorno

Assistindo a um telejornal,o apresentador falava sobre problemas da juventude tais como o uso de drogas, gangs,violência e outros problemas que temos visto nas escolas.
Dizia ele que agora virou moda as agressões e comportamentos inadequados ,dentro e fora das instituições educacionais com coelgas e professores,bem como as gangs que rondam as escolas a procura de novos usuários de crack e outras drogas.
Chamou a responsabilidade da polícia,dos docentes e por fim deu um puxão de orelha nos pais. Acostumei-me a assisti-lo sempre em defesa dos jovens com um imenso sensacionalismo porém o que me pareceu neste dia é que estava um pouco "de saco cheio" dizendo:

"...e onde estão os pais dessas crianças ou jovens? Pensam que é só colocar no mundo e os outros tomar conta? A polícia faz sua parte ,tenta protegê-los e parar os desagradáveis problemas que crescem a cada dia,mas é dever dos pais acompanhar e proteger seus filhos pois a educação começa em casa!"

Sábias palavras,hoje em dia o que mais vemos é colocarem a culpa na educação,nos professores,na mídia e nos governantes mas qual será a parcela de culpa dos pais?
Temos pais que simplesmente colocam seus filhos na escola levam no primeiro dia(quando levam) e aparecem somente no fim do ano para pegar o resultado final. Outros são coniventes com atitudes ilegais e agressivas dos filhos, que se recusam a procurar auxilio ou levá-los para atendimento especializado e muitos outros casos mais aterrorizantes.
Refletindo a partir das leituras feitas com Kant e Adorno vejo que a sociedade mudou muito , o desenvolvimento da personalidade depende sim de um contexto geral como a escola,a mídia (já que estamos em um mundo globalizado e informatizado) mas principalmente precisamos da educação familiar que é primordial e inicial .
Bom seria se pudéssemos manter após gerações os ensinamentos de nossos antepassados quanto aos valores e juntá-los às grandes mudanças e evoluções do mundo atual,penso num mundo informatizado e globalizado nos princípios básicos de respeito,amor ,amizade e educação sendo que seriam passados pela família e escola em comum acordo,assim como querem os autores...como no tempo da vovó.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Salão da Educação

Hoje participei da apresentação do trabalho realizado pelo nosso grupo(jaque,Joci,Kathia,Rejane,Sueli e Zinara) na interdisciplina de psicologia com o nome de "Síndrome do ninho vazio e Geração canguru",no 4ºSalão de Graduação e 5º Salão de Educação à Distância na UFRGS.
No evento registramos como "Síndrome virtual X Síndrome real " fazendo uma comparação com os problemas que são reais ou imaginários neste tema,qual o papel da tecnologia na solução dos mesmos e as ferramentas utilizadas para a nossa comunicação à distância na realização do trabalho .
Deu aquele "friozinho na barriga" devido a grande responsabilidade de representar o grupo ,os demais colegas ausentes,nosso pólo (Alvorada) e todo o trabalho que os professores e tutores vêm desenvolvendo .
Estou muito feliz com a participação e incentivo dos colegas,tutores e professores manifestados por e-mails e também pessoalmente,depois da apresentação tudo virou festa.Ficou um gostinho de quero mais no ar e no próximo ano ,já com esta experiência na bagagem,com certeza lá estarei.
Quem quiser saber mais sobre nosso trabalho e as síndromes é só seguir o link abaixo:

http://projetostematicos.pbworks.com/Geração+Canguru+e+Síndrome+do+Ninho+Vazio
Realmente o tema é muito agradável e interessante vale a pena conferir.
Refletindo sobre toda a preparação e apresentação do trabalho,bem como na crescente utilidade da rede tecnológica ,não posso deixar de postar a conclusão feita pelo grupo :
"Participar da construção desse projeto foi uma aprendizagem significativa para o grupo, tanto na questão de perceber a responsabilidade dos pais formando a estrutura psicológica dos filhos, para uma formação de adultos capazes de decidir por si, através dos limites e valores que são passados, para que estes sejam aptos e livres em suas decisões, como nas trocas virtuais que realizamos. A internet é uma ferramenta que pode nos ajudar a construir nossa aprendizagem, e também auxiliar em ambas as síndromes, pois dá subsídios para os filhos construírem seu destino e ao mesmo tempo acalenta os pais abandonados,que assim ficam mais próximos deles e do mundo".

terça-feira, 26 de maio de 2009

Acessibilidade digital



Preparando-me para interagir no ambiente informatizado da escola,busco opções para acessibilidade de todos os alunos,inclusive os portadores de necessidades especiais.

No planejamento do projeto de atividade do seminário integrador onde falamos sobre as cores ,utilizando as várias ferramentas disponíveis ficou uma reflexão quanto a construção e acesso dos portadores de necessidades aos trabalhos.

Sabemos que cor é vida,energia,sentimento...Está presente na vida de todos nós nas mais diversas atividades e representações ,mas como dar este acesso e passar as informações para os portadores dedeficiência?

No vídeo acima encontrei algumas respostas,muitas vezes pequenos ajustes em sites e programas que facilitam a navegação dos internautas especiais colocando-os em conexão com o mundo. Quanto às cores,descobri que estudantes e profissionais de uma faculdade espanhola estão desenvolvendo um software para que deficientes visuais ouçam as cores,cada cor correspondendo a uma nota musical. http://mais.uol.com.br/view/26915Acredito

Acredito que quando se nasce portador de alguma necessidade especial ,seja ela de qual grau for, o mundo não será o mesmo e é preciso vê-lo diferente . Muitos têm algumas percepções outros não tem nada ,nem mesmo a "noção do eu",é a noção de aprender que vai fazer a diferença e é também aí que está a importância de nosso trabalho docente.

A preparação do ambiente informatizado,as competências,metas , todo pessoal e material utilizado para a inclusão desses indivíduos devem direcionar para a difícil tarefa de aprender, viver e conviver com as perdas esquecendo as perguntas : por que eu?, por que pra mim?




A criação

Se pensarmos nas tantas responsabilidades que temos ao colocarmos um ser no mundo com certeza a população não cresceria tanto e tão descontroladamente.
Formar um cidadão,educá-lo para exercer sua cidadania é algo que independe de um só segmento.
Partimos assim de nosso primeiro grupo social( a família) influenciados pelas diversas características que a acompanham,crescemos em outros grupos sociais (entre eles a escola),vivemos intensamente e nos reproduzimos para a continuação do ciclo da vida.
Neste processo é preciso pensar nas heranças psicológicas que acompanharão nossos descendentes em face a construção de sua história e personalidade.
Vejo muitos casos de crianças e jovens desamparados,excluídos,deficientes,desprezados e mal conduzidos na sociedade,porém é preciso ressaltar que esta preparação é feita em um processo longo e complexo desde sua concepção no ventre (com as características de sua família) até a sua participação nos diferentes grupos sociais.
Cabe portanto antes de mais nada analisar onde está a falha ,fazer uma análise de sua criação ,família e escola são seus primeiros contatos sociais e onde um desses principais grupos falha a "rua " acolhe.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Nosso passado ,nosso futuro.


Sempre achei um pouco exagerado o modo com que meu pai falava do nosso clã,a importância do nome e sobrenome e as nossas orígens,hoje fico feliz em saber um pouco da minha história e o quanto isso foi importante para me dar a noção de pertencimento pois a família é com quem temos nosso primeiro contato enquanto grupo social.
No slide acima estamos tentando retratar um pouco da história do meu filho ,com a colaboração do pai e o irmão (por parte de pai ) cujas descobertas e reflexões foram muito produtivas.
Realizando a atividade sobre mosaico e etnias ,percebo ainda mais a importância de se apropriar de nossas orígens étnicas,porém cabe lembrar que neste meu novo olhar não há povos de raça pura.
A raça humana é um conjunto de etnias que se mesclaram do resultado de outras e que podem ser apenas distinguidas entre os grupos sociais que tem a mesma cultura,fala a mesma lingua e que tem histórias e origens comuns.
O velho ditado : "Todos somos iguais perante Deus" deveria se estender para "perante Deus e os homens" pois acredito que nenhum ser humano possa definir sua pura ancestralidade. Sendo assim , falando das muitas gerações que nos trouxeram até aqui,é bem provável que o sangue que corre em nossas veias seja composto da realeza,guerreiros ,escravos,trabalhadores de todos os tipos e cores descaracterizando as atitudes e pensamentos negativos referentes a diferenças raciais.
"Temos direito à igualdade quando a diferença nos inferioriza e direito à diferença quando a igualdade nos descaracteriza".(Boaventura de Souza Santos)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Minhas Aprendizagens

Lendo as postagens dos colegas fiz uma retrospectiva sobre a educação desde meus primeiros passos,passei pela docência até chegar onde estou. Para cada fase de minha vida um desafio foi lançado,objetivos foram alcançados e muitas novas aprendizagens conquistadas.
Se pudesse voltar atrás certamente muita coisa faria diferente mas é preciso fazer dos erros novos acertos,para isso é fundamental reconhecer,refletir e buscar mudanças.
Houve um tempo em que falar em aprendizagem digital,internet,computador,inclusão,etnias e tantos outros temas era uma grande utopia,ríamos e comentávamos sobre os loucos que teimavam em idealizar uma educação diferente daquela que tínhamos.
Hoje passados muitos anos,mas nem tantos assim ,vemos os ideais que começam a se realizar e que continuarão a se concretizarem em um futuro onde seremos parte de lembranças e histórias.
Não sei se por causa dessas mudanças ou por estar na"generatividade", onde segundo Erikson a pessoa começa a interessar-se por outras fora de sua família imediata, com as gerações futuras e com a natureza da sociedade e do mundo em que elas viverão,fico a divagar sobre tudo que aprendi, as mudanças que tive e as que ainda terei .
Aceitar críticas,trabalhar em grupo,respeitar as diferenças,tolerar mais ,interagir e fazer prioridades na vida são algumas dessas mudanças que fazem bem particularmente e profissionalmente.
Atualmente discutimos com mais naturalidade sobre problemas raciais,etnias,trocamos experiências sobre tecnologia e inclusão.
Assistindo a uma entrevista no "Programa do JÔ" com uma repórter com síndrome de down chamou atenção a naturalidade da entrevistada ,o amor ao trabalho e a vida que ela transmitia. Uma pessoa verdadeira e transparente ,com opiniões e atitudes capazes de transformar qualquer um de nós em meros espectadores.
Se o preconceito existe é porque primeiro surgiram os preconceituosos,temos muito a aprender e muita interação para realizar,como diz o ditado:"não julgue um livro pela capa.Aprenda primeiro a ler o que tem dentro".

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Iguais na Diferença



Gostei muito do trocadilho utilizado nesta campanha "iguais na diferença",além do que reúne uma série de aspectos tais como : trabalho ,acessibilidade,etnia,sentimentos e outros.
É importante salientar que o portador de necessidade especial muitas vezes é dotado de outros dons podendo ser adaptado e aproveitado no mercado de trabalho. Vemos muitos exemplos por aí, deficientes visuais com lindas vozes,pessoas sem braços que fazem pinturas como podem,deficientes auditivos bailarinos...Deus fecha uma porta mas deixa aberta uma janela.
Pensando assim acredito ser um bom ponto de partida para a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, a descoberta do que eles podem e gostam de fazer,o dom que cada um carrega ou vai descobrir que tem. Dessa forma,lembrando da nossa colega Jurema,a música ou a dança pode ser o ponto de partida com seu aluno bailarino,boa vontade se tem porém vamos esbarrar nos problemas de sempre a falta de coleguismo e apoio por parte da comunidade escolar e governantes.
Falando um pouco dos outros temas desenvolvidos no vídeo,chama a atenção os sentimentos das pessoas portadoras de necessidades (e suas famílias também) na parte que cantam :"eu não sei viver triste e sozinho".Esta frase reúne toda dificuldade por eles encontrada sem que precisemos relatar o que se passa até chegar a esta condição.
Analisando e refletindo ,tento passar para meu filho de quatro anos que está em plena construção de personalidade e valores,a idéia de que somos iguais nas diferenças. Deixando os preconceitos de lado podemos enxergar que somos iguais mas que nos vemos diferentes devido a regiões e culturas diversas.
Realizando as atividades deste semestre pensando e repensando em tudo que já aprendi e que ainda vou aprender ,estou chegando à conclusão de que na verdade nossa etnia resulta de mesclas de outras anteriores.Começo a perceber que etnia tem a ver com grupo social de mesma cultura,lingua , histórias comuns e que pertencemos a uma única raça ... "humana"!
Que belo Projeto de Aprendizagem isso daria não é mesmo?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Repensando a Inclusão

Considero que qualquer tipo de deficiência,leve ou grave ,traga desconforto e preocupação por parte do portador ou pelos que o cercam. Devido a sequelas motoras herdadas de um acidente estou me preparando para atender no laboratório de informática da escola.
Claro que meu caso nem se compara com a fragilidade e gravidade de muitos outros mas de certa forma mudou meu estilo de vida e trabalho,que requer uma nova adaptação.
O Projeto de Aprendizagem do qual participo( http://decodificandocodigos.pbwiki.com/ ) inicialmente estava direcionado aos códigos de barra e depois rumou para a alfabetização de portadores de deficiencia visual.
Lendo as avaliações dos colegas e reavaliando o que criamos sinto a importância de repensar sobre a necessidade de cada um dos alunos que serão atendidos. Um dos questionamentos feitos pelos colegas sugere que busquemos mais informações sobre a metodologia de ensino dentro da área da informática.
Pensando nisso vejo que preciso ajustar os trabalhos a serem realizados por mim no laboratório,visto que há vários tipos e graus de necessidades especiais.
Através dos vídeos,textos,fóruns e troca de aprendizagens com os pares é importante adaptar e preparar este novo ambiente para que possa acolher a todos.
Todo o cuidado é pouco se realmente quisermos fazer um ambiente diferente ,prazeroso e inclusivo,devemos levar em consideração as aprendizagens recebidas em todas as interdisciplinas ,desde a maneira de como analisar e tratar problemas que possam vir a existir até a escolha do software adequado a fase de cada um.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Reflexos da alma

Inicio esta postagem parabenizando o belíssimo,místico e dinâmico encontro presencial na interdisciplina "QERESH"(Questões étnico-raciais na educação:sociologia e história). AXÉ !!!
Falo em místico porque a dinâmica realizada em busca da nossa ancestralidade me fez refletir sobre quem sou realmente,quais elementos me caracterizam,quais as marcas herdadas dos antepassados e quais as que repassarei.
O ápice pra mim foi o encontro comigo mesma ao me ver no espelho,o olhar com outros olhos,que em certo momento não me reconhecia e ao mesmo tempo era como se muitos olhares (que não era o meu) me observassem.
Eu era negra, espanhola,japonesa,portuguesa,francesa...brasileira!
Vi as marcas da família que conheço (e que teimo muitas vezes em querer apagar)e por trás muitas outras desconhecidas cujos traços de geração em geração me formaram.
Pensando assim,falando cientificamente,acredito ser desnecessário os movimentos racistas,pois não temos garantia de que somos etnicamente puros.Seguindo as várias tendências religiosas podemos encontrar que:"somos imagem e semelhança","encarnamos e reencarnamos"...Então de que cor é nossa alma?
Tenho como fato que nenhum ser pode ser julgado ou discriminado pela cor de sua pele,aliás não devemos discriminar de forma alguma,mas aceitar que somos diferentes e não precisamos nos afastar por este motivo.

Em busca do tempo perdido


Assistindo a um documentário sobre a terceira idade lembrei de uma de muitas novas aprendizagens que tive durante este percurso acadêmico.
Perguntou o repórter a um senhor de 79 anos o que ele mudaria em sua vida se pudesse voltar atrás. O sábio idoso respondeu:
_Administraria melhor o tempo.
Pois bem,não cansarei em lembrar e relembrar desta frase juntamente com o trabalho norteador de um dos semestres no qual falamos do uso do tempo.
A cada momento precisamos refletir o que de útil estamos fazendo , já fizemos ou ainda faremos na nossa vida para que nela deixemos registrada a nossa passagem,seja ela na área profissional ou pessoal.
Enganam-se os que dizem que o ensino não mudou e mais ainda enganados estão os que teimam em achar que os movimentos em prol de uma nova educação ,mais inclusiva e participativa são apenas devaneios.
Ora,meus amigos,olhemos para o tempo que já passou e veremos que muito já se modificou e que há muito ainda o que fazer,o que não se pode negar é a nossa participação nessas mudanças. Mesmo que ainda reprimidos ,esculachados pela mídia,mal remunerados e culpados por todos erros que nossos educandos venham a cometer temos em nossas mãos sementes que precisam ser semeadas e regadas para que no futuro outros colham os frutos.
Pensemos e aproveitemos então o máximo de nossa vida profissional e pessoal,façamos de cada dia um novo começo deixando semeado e fortalecido o futuro.
Como diz Dalai Lama:
Só existem dois dias no ano em que você não pode fazer nada pela sua vida: ontem e amanhã

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Vestibular 2009



Tive a satisfação de poder trabalhar como fiscal do vestibular,uma experiência ímpar que me trouxe muitas lembranças.
Acompanhei a ansiedade dos candidatos,o desejo e a incerteza refletidos nos seus olhos,o nervosismo e até mesmo seus rituais de sorte para acalmar e mentalizar o sucesso(entrar com o pé direito,as mesmas canetas,uma oração...será que alguém foi com a mesma "meia" todos os dias ?? rsrs),a agonia dos jovens e a determinação dos mais experientes estavam misturadas em um só objetivo.
Também passei por isto e é assim durante nossa vida inteira,estamos sempre competindo em busca de novos desafios.
Infelizmente alguns terão ainda que estudar um pouco mais e se inscrever no próximo ,outros conquistarão o mérito de fazer parte da grande família, sendo acadêmicos da UFRGS, ícone da educação gaúcha.
Entre os cursos oferecidos fiscalizei uma turma de estatística (oiiiê ,pessoal da sala 102 do Ruben Berta !!!)foi onde me inspirei para colocar o contador de visitantes neste blog(estatísticamente falando...ai ,ai,ai acho que isso pega heim!).
Desejo sorte a todos os vestibulandos, especialmente aos da turma e sala referida, que espero ver o nome no listão.
Para os que passarem meus futuros colegas acadêmicos da UFRGS,e também aos que não conseguiram, lembrem-se de que os conquistas não podem parar por aqui diz um provérbio curdo:
"As dificuldades são os desafios da vida. Quanto maior a dificuldade,tanto maior o mérito em superá-la".

Retirada estratégica



Depois de um ano turbulento que chegou ao fim ,inicio este novo ano mais experiente com a passagem do meu "niver"(02 de janeiro). Após as reflexões feitas acredito que nem tudo foi tão ruim assim ,o passado servirá de base para guiar as novas conquistas .
A lembrança da primeira atividade do último semestre ,sobre como ocupamos o tempo,continua determinando até o momento muitas mudanças no meu fazer e viver profissional e pessoal.
Estamos de férias,tempo de descansar e planejar os próximos desafios,agradeço a todos pelas experiências e aprendizagens compartilhadas.
Boas férias !!!