Conforme anunciei anteriormente (postagem 27/07/07),enquanto veteranos descansavam os bixos estudavam e refletiam.
Considero muito importantes as observações feitas naquela presencial onde pudemos desabafar e expor nossas angústias e medos,metas e desafios.
Entre tantos desabafos ficou a certeza de que todos sentiam-se desconfortáveis diante de tanta tecnologia e mudança.
O fato é que tudo não passa de pura provocação.Estamos em um curso pioneiro onde a necessidade de comunicação e interação se faz necessária e contínua para o bom desempenho das atividades e alcance dos objetivos. Diante de tantos desafios e provocações é fato que todo ser humano reage de forma diferente: uns choram, outros desistem, se atrasam, brigam, lutam ainda mais... outros se calam e fecham -se como conchas.
Neste momento inicia - se um grande conflito entre todos: Como saber o que está acontecendo ? O que e por que mudou ? São perguntas que não querem calar!
De tudo que falamos aquele dia ficou a certeza de que todos somos aranhas da mesma teia e precisamos dela para sobreviver.
Nossa teia é o PEAD,nós as aranhas, sobrevivemos ajudando umas as outras quando respondemos aos e-mails, buscamos ajuda (professores,colegas e tutores), fazemos ou respondemos comentários, desafiamos e somos desafiados, discordamos,concordamos e debatemos opiniões ou simplesmente lembramos daquela aranha que está ausente,que por alguma causa caiu da teia e tentamos resgatá-la de qualquer forma .
Todas as aranhas deveriam dar uma escorregadinha,para de fora perceber a sua importância nesta teia.
Nesta escorregadinha que dei, pude perceber a minha importância nesta teia . Mesmo com minha perninha de aranha machucada fiz questão de fazer esta postagem,não para parecer melhor ou pior que alguém ,mas para fazer a minha parte na mudança de todos.
Tenho escutado muito que tudo mudou de um semestre para outro,então gostaria de dar o primeiro passo para que sejamos uma grande teia.
Aos veteranos sugiro que mostrem aos novatos o que perderam no primeiro semestre e aos novatos sugiro que mostrem aos veteranos por que chegaram até aqui.
Não se feche como conchas.Brinque,sorria,converse,discuta,opine,brigue se for preciso mas seja a aranha que nutre a grande teia.
5 comentários:
Oi, Jaque!
Gostei muito da metáfora da "teia"!
Acredito nisso também, nessa "teia" que tão bem caracteriza nossos laços de afeto e de aprendizagem coletiva!
É muito bom também te encontrar assim, tão animada e animadora dos colegas!!! Tão consciente do teu lugar e importância nessa teia!
Valeu!!!
Beijão,
Eliana Ventorini
Oi miga!!! Gostei muito de te ver entre nós na aula presencial! Deus ,com certeza, sabe muito bem que tua missão ainda não acabou. Ela apenas começou!!!
Admiro tua garra! Tua força! Tua insistência em viver e vencer!
È isso aí!
Um super bj!
AMO TU!
Jaque, querida
Eu também gostei muito da tua analogia e do teu senso de observação.
De fato, diante das dificuldades e diante do "não saber" (que somos condicionados a esconder) encontramos reações diversas. Temos que aprender a enfrentar os preconceitos, a perguntar, buscar ajuda, entrar em rede, como bem colocas e tens feito.
Agora um desafio: coloca correndo um marcador nesta tua postagem.
Abra@os, Iris
Oi Jaque tomara que todos nós nos tornemos aranhas e não conchas. As conchas são fechadas e ainda tem uma "musculatura" muito forte para impedir que ela abra. Algumas delas fazem um lindo produto, a pérola, mas não mostram para ninguém. Precisam morrer para se apreciar a pérola. Já as aranhas, tecem de um arbusto a outro, de uma folha a outra, de um canto a outro na parede. E mais, elas se penduram em seus fios, se balançam e viajam neles em grande espaços, carregados pelo vento, alcançando outros locais.
Realmente amiga, fostes muito feliz na metáfora!! Muito mais no teu desafio para os veteranos e calouros!! Então, vamos começar a entrelaçar nossos fios?
Um beijão e viestes com força total!! Acho que o acidente te deu novas forças.
Bea
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