segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Uma professora quase perfeita.


André Guedes e Jaqueline

Ainda refletindo sobre as aprendizagens acredito que é preciso trabalhar mais com a dramatização (teatro) em sala de aula e levar as crianças a novas opções de passeios para além do “zoológico e cinema” de cada ano nas comemorações da semana da criança.

Através das interdisciplinas me apropriei de novos conhecimentos e renasceu em mim o gosto pelas artes e teatro, assistir a peças teatrais e dramatizar faz transbordar a imaginação, é o limite entre o real e imaginário.

Este ano nossa escola foi no Teatro Zé Rodrigues antes dos “outros” passeios, fomos assistir a peça “Brincando com o Livro Mágico” e as crianças adoraram. A peça fala da leitura, do conhecimento, do computador e da importância de cada um na nossa vida.

Desde que me tornei educadora, já se vão longos 24 anos, fui ao teatro com os alunos apenas uma vez enquanto que outros passeios parecem fazer parte do currículo. O que recordo fora este único contato são as apresentações de teatro de bonecos feitas pelo colega, amigo e maravilhoso artista André Guedes no pátio da escola e na Feira do Livro do nosso Município, que (não querendo desmerecer os demais artistas e apresentações dos alunos) já não tem o mesmo brilho sem a sua presença.

E por falar em André Guedes, que agora tem alçado vôo para encantar as cidades turísticas da serra gaúcha, fui ao Teatro Bruno Kiefer na Casa de Cultura Mario Quintana para assisti-lo na peça ”Uma professora quase perfeita”. Adorei!

Pela primeira vez assisti a uma peça para adultos, mas com o talento de sempre do artista. Ele cativa e interage com o público, já me fez pagar mico cantando para os alunos e desta vez não foi diferente, havia me esquecido deste detalhe e empolgadíssima sentei na primeira fila... Paguei mico novamente entrando no enredo da história!

Tudo aconteceu naturalmente e em certo momento me confundia entre o André e a “professora”, criador e criatura que sempre me encanta. Além de sua entrada inesperada (estava pensando que entraria direto no palco e entrou pela lateral do público) é preciso desacostumar os sentidos viciados pelas mídias e interagir com o artista, pois neste tipo de apresentação não há “replay” nem “pause”.

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. (Charles Chaplin)

Um comentário:

mauranunes.com disse...

É verdade Jaque, o mundo das artes é fascinante! Especialmente quando descobrimos o quanto é pedagógico seu uso (desenhos, teatro...) em sala de aula! Bjs, Maura - tutora do SI